O Estado de São Paulo tornou-se, segundo recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma área de risco de febre amarela. A vacinação, no momento, é reduzida apenas a alguns municípios específicos, os quais possuem regiões de casos de morte de macacos pela doença e contágio de pessoas. A campanha de vacinação já foi ampliada, pretendendo uma maior expansão pelo território paulista.
A febre amarela é transmitida por mosquitos, e tem como sintomas febre, dor de cabeça, náuseas e vômitos; em casos graves pode causar doenças cardíacas, hepáticas e renais fatais. A doença é grave e não tem cura, sendo o tratamento baseado em controle dos sintomas e limitações de complicações.
Por isso, a vacinação é uma importante forma de prevenção contra a doença, e pode ser aplicada a partir dos 9 meses. A vacina começa a agir 10 dias após a aplicação e funciona estimulando o organismo a produzir anticorpos contra determinado microrganismo sem que a pessoa precise ficar doente. A vacinação permite que nosso corpo crie anticorpos para combater um microrganismo invasor, fazendo com que as células de defesa criem uma “memória” de combate contra a doença.
Além disso, também é importante que a população tome as medidas necessárias para prevenir a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da febre amarela.
Eliminar focos de reprodução do mosquito é o primeiro passo. Evite manter recipientes com água estagnada no interior e exterior da sua habitação, e fique de olho nos vasos de plantas, pois os mosquitos geralmente botam seus ovos em água parada, como baldes, poças de água, zonas de esgotos, jarros, pneus velhos, bebedouros de animais.
Também pode ser útil utilizar redes mosquiteiras nas portas e janelas, para impedir a entrada dos mosquitos. O uso de repelente também é importante, aplicando nas áreas que não podem ser cobertas por roupas.
Seguir essas regras são importantes para se proteger contra o mosquito transmissor, e aliadas a vacinação reduz muito o risco de contágio pela febre amarela.