Os brasileiros aproveitam o final do ano e as férias para viajar para diferentes lugares, até mesmo fora do país.
A grande circulação de pessoas, bens e mercadorias internacionalmente aumenta o risco de transmissão de doenças entre habitantes de diferentes partes do mundo. Por isso, para evitar o contágio, os viajantes devem se ater as vacinas exigidas para não se expor aos riscos de enfermidades durante viagens internacionais.
O Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia é um documento que comprova a vacinação contra doenças.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), como medida de controle da disseminação, cerca de 126 países exigem o certificado de vacina contra febre amarela.
Entre eles está incluso grande parte do continente africano, parte da América Central e América do Sul, México, Austrália, entre outros.
A febre amarela é transmitida por mosquitos. A doença é grave e não tem cura, sendo o tratamento baseado em controle dos sintomas e limitações de complicações. Por isso, a vacinação é uma importante forma de prevenção contra a doença.
A vacina funciona estimulando o organismo a produzir anticorpos contra determinado microrganismo sem que a pessoa precise ficar doente. Segundo Roseli Ramos, enfermeira da clínica A Saúde, em Taboão da Serra, “a vacinação permite que nosso corpo crie anticorpos para combater um microrganismo invasor, fazendo com que as células de defesa criem uma “memória” de combate contra a doença”.
De acordo com Roseli, uma sugestão para quem pretende viajar durante as férias são as medidas preventivas disponíveis no Guia de Bolso da Saúde do Viajante da Anvisa. “Outra coisa importante é procurar os países que exigem o Certificado contra determinadas doenças para se proteger”.