A vacinação é o ato de se inocular nos seres vivos estados não ativos de agentes patogénicos (portadores de doença) para a criação de anticorpos contra as doenças.
As vacinas atuam sobre o sistema imunitário para estimularem a produção de anticorpos contra um determinado agente infeccioso, evitando que a pessoa vacinada venha a ter essa doença quando entra em contacto com aquele microrganismo.
Uma vacina é uma preparação antigénios (partículas estranhas ao organismo), que administrada a um indivíduo provoca uma resposta imunitária protetora específica de um ou mais agentes infecciosos.
AVALIAÇÃO RISCO-BENEFÍCIO
Quando a maior parte da população está vacinada ocorre uma interrupção na transmissão da doença, o que beneficia toda a população evitando o risco de ser infectada e, essencialmente para a pessoa imunizada, pois diminui drasticamente o risco de vir a desenvolver a doença em causa.
Por norma, não basta vacinar-se uma vez para ficar devidamente protegido.
Regra geral, é preciso receber várias doses (reforço) da mesma vacina para que esta seja eficaz.
Apesar de seguras, as vacinas podem provocar algumas reações adversas, sendo a maioria temporária e de menor gravidade. As mais frequentes são inchaço, dor e vermelhidão no local da injeção, febre e mal-estar geral.
PLANO NACIONAL DE VACINAÇÃO
As vacinas que fazem parte do Programa Nacional de Vacinação (PNV) são gratuitas.
O PNV é da responsabilidade do Ministério da Saúde e integra as vacinas consideradas mais importantes para defender a saúde da população portuguesa.
As vacinas que fazem parte do PNV podem ser alteradas de um ano para o outro, em função da adaptação do programa às necessidades da população, nomeadamente pela integração de novas vacinas.
Para se vacinar basta dirigir-se ao centro de saúde da sua área de residência e levar consigo o Boletim de Vacinas. Se por qualquer motivo (férias prolongadas, por exemplo) não puder recorrer ao seu centro de saúde, dirija-se àquele que está mais próximo do local onde estiver.
O PNV sofreu alterações no inicio corrente ano, 2017, sendo o esquema recomendado abaixo apresentado. Além disso, uma outra alteração é que até ao final deste ano, o boletim de vacinas passará a ser digital.
PORQUÊ VACINAR?
As duas razões principais para a vacinação são proteger-nos e proteger aqueles que nos rodeiam. Programas de vacinação bem-sucedidos dependem da cooperação de cada indivíduo para assegurar o bem-estar de todos.
Se não mantivermos taxas ótimas de imunização de grupo, as doenças evitadas pela vacinação retornarão.
Se as pessoas não forem vacinadas, as doenças que se tornaram raras, como tosse convulsa, poliomielite e sarampo, reaparecerão.
Embora as doenças que possam ser prevenidas pela vacinação se tenham tornado raras em muitos países, os agentes infecciosos que as causam continuam a circular em algumas partes do mundo. Num mundo altamente interligado, eles podem atravessar fronteiras geográficas e infectar qualquer pessoa que não esteja protegida.
Na Europa Ocidental, por exemplo, ocorreram surtos de sarampo em populações não vacinadas na Áustria, Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Espanha, Suíça e Reino Unido e nos Estados Unidos.
A Direção Geral da Saúde, defende que uma elevada cobertura vacinal permite imunizar quem é vacinado, mas também evitar a propagação de doenças, uma vez que a imunidade de grupo impede a circulação de agentes patogénicos.
Globalmente, 1 em cada 5 crianças ainda não recebe imunizações de rotina e cerca de 1,5 milhões de crianças morrem a cada ano vítimas de doenças que poderiam ser prevenidas por vacinas já existentes.
VACINAR? SIM OU NÃO?
Não devemos ser fundamentalistas, nem ser cegamente a favor da vacinação, nem absolutamente contra. É uma questão de estarmos devidamente informados e escolher um pediatra no qual se tenha confiança para que possa ajudar nestas tão importantes decisões.
Existem ainda diversas vacinas que não pertencem ao PNV (vacina contra a gripe, por exemplo), mas que podem ser adquiridas e que previnem outras doenças comuns.
Assim, mais uma vez, é uma decisão de cada um de nós recorrer ou não às vacinas disponíveis, pertencentes ou não ao PNV. (fonte: Cátia Rocha, farmacêutica)
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